segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

#Pinheirinho.
De Guilherme Boulos, dirigente do MTST: "Caros companheiros. Neste momento estamos realizando um ato no palácio do governo de SP em denúncia ao massacre do Pinheirinho. Pela manhã travamos a rodovia Anhanguera, na região de Campinas. Além destas ações, o MTST realizará ainda hoje ações em Brasília e Belo Horizonte. Várias outras ações estão ocorrendo pelo país, com o envolvimento de todas as organizações de esquerda. É muito importante que os companheiros se envolvam. É preciso fortalecer a denúncia dos 3 assassinados no dia de ontem, com total bloqueio da imprensa. Os corpos não foram levados para o IML de São José e estão desaparecidos. Um deles é uma criança de 4 anos de idade, que chegou morta ontem as 18 hs ao PS Vila Industrial, após levar 1 tiro de borracha no pescoço. Temos várias testemunhas, mas os hospitais - por ordem expressa da prefeitura e da PM - não confirmam as informações, temendo ampliar a indignação e a resistência.  É fundamental utilizarmos nossos canais para denunciar estes fatos".
Desocupação do Pinheirinho (SJC): imagens não divulgadas pela grande mídia:
Ataque da PM no alojamento:
Forças de choque da Polícia Militar atacando o interior do alojamento cedido pela própria Prefeitura de São José dos Campos para abrigar moradores desocupados do Pinheirinho. No alojamento provisório estavam famílias inteiras, crianças, idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais. Uma criança foi levada carregada para a ambulância que estava montada em uma tenda enquanto os policiais continuavam a jogar bombas em direção aos moradores. Aqui pode-se ver que alguém é socorrido pela ambulância.
Pinheirinho - Testemunha vê criança gravemente ferida:

Grande mídia:
Ordem dos editores é falar em “ordem de despejo”/Proibido falar a palavra “moradia” ao falar de Pinheirinho/Nunca direcionar matérias com o foco do direito humano à moradia. São “invasores”, se quebrarem alguma coisa “vândalos”, e obrigatoriamente “sem teto"/Proibido citar Naji Nahas. Ao dar os números, usar as estatísticas da Prefeitura, que “elimina” milhares de moradores e fala em 1.500 pessoas e não 9.500./No máximo, tratar como pessoas, nunca como “seres humanos”. De Gustavo Barreto, jornalista
Para quem ainda tem dúvida sobre a legalidade da ação:
Por que será que a PM está tomando todas as câmeras e celulares de quem está acompanhando a reintegração em Pinheirinho? Por que será que as autoridades que apoiam a população não podem entrar, como o Deputado Estadual Carlos Giannazi (PSOL), Deputado Federal Ivan Valente (PSOL) e do Senador Eduardo Suplicy (PT)? Não estam fazendo tudo dentro da mais absoluta legalidade?
Mais informações sobre a (i)legalidade da reintegração:
Direito, Estado e terror no caso do Pinheirinho:
Nos ajude a divulgar esta barbárie. São seres humanos, não podemos nos calar frente a atrocidades. Não podemos deixar impune.
De que lado você está?
Marcela Moreira
Instituto Voz Ativa

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