Local – Sindicato dos Químicos Unificados, Av. Barão de Itapura, nº 2.022
Atividade aberta e gratuitaDireito a certificado.
No dia 13 de junho, 4ª feira, haverá um debate sobre Transporte Público, com Lúcio Gregório, que foi secretário de transporte da gestão da prefeita Luisa Erundina, em São Paulo e autor do projeto “Tarifa Zero” e o da “Municipalização” nesta gestão.
Venha conhecer uma experiência que preocupou-se com o povo e enfrentou os interesses da máfia do transporte coletivo, que mantém ônibus horríveis e o preço das tarifas são exorbitantes. Ele defende a “gratuidade” no sistema de transporte, o que significa que o passageiro não precisaria pagar no ato da utilização do transporte coletivo. Os custos com o transporte estariam diluídos nos impostos, assim como os dos outros sistemas de atendimento à população, como saúde e educação.
Tarifa zero: Gregório diz que essa não é uma tarefa fácil e que seria necessário fazer uma reforma tributária e um árduo trabalho de convencimento da população. O primeiro passo seria acabar com a concessão no serviço público de transporte, que, para ele, é uma “furada”. Ele explicou que a “municipalização” do transporte funcionaria da seguinte maneira. A prefeitura fecharia um contrato com as empresas de ônibus, pagaria pelo serviço, e ela mesmo cobraria dos usuários. Dessa maneira, seria através de processo de licitação, como tudo o que feito pelo poder público. Assim, Gregório acredita que a prefeitura poderia estabelecer preços mais justos, subsidiar uma parte dos custos com o transporte e oferecer um sistema melhor para a população, pois não estaria visando o lucro como os empresários do transporte. “Não podemos tratar a questão do transporte público como um negócio, se não o problema nunca será resolvido”. Depois disso, o próximo passo seria lutar pela “Tarifa Zero”, que constituiria o subsidio total da tarifa do transporte pelo poder público. Para ele, já existem condições e dinheiro para que isso seja feito. “Onde?” Ele mesmo pergunta e reponde: “É só pegar os bilhões que o governo deixa de arrecadar através da renúncia fiscal, desconto de dívidas do INSS e isenções tributárias”. Ele chama a atenção: “Essa história de que não existe dinheiro é conversa mole”.
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